PRESA QUADRILHA DE ESTUPRADORES DE BARRA VELHA - SC - BRASIL
29/01/2016 - 09:28 - Atualizado em 29/01/2016 - 11:02
Quatro assaltantes estão atrás da grades. Três estão sendo procurados pela polícia e podem estar escondidos em Itajaí
Juvan Neto Especial para o DIARINHO
A polícia Civil finalizou o inquérito policial que investiga o assalto seguido de estupro que chocou Barra Velha e região no dia 3 de janeiro. Quatro bandidos estão presos e três estão foragidos.
A delegada da Barra Velha, Lívia Marques Motta, informou que os foragidos são: Giovane Ricardo dos Santos, o Ovelha, apontado como chefe da quadrilha; Matheus Adriano Brasil Rubick, o Bolinha, e Giordani Jorge Dambros, o Dani.
Já foram presos nas últimas semanas: Thiago dos Santos Fantoni, o Monstro; Izaías dos Santos Pavanelo, Iza; Juan Diego Aguiar, o Playboy, e Marcos Rodrigo da Rosa Domiciano, o Gordo ou Quinho.
A delegada ainda revelou que a investigação do assalto – que além do roubo e do estupro submeteu as vítimas da família de um empresário de Joinville à tortura da chamada “roleta russa” – levou a polícia a desvendar outro assalto violento, ocorrido dias antes em Balneário Piçarras.
A delegada frisa que a colaboração das vítimas e os detalhes repassados à divisão de Investigação Criminal (DIC), de Joinville, que auxiliou na investigação, ajudaram na identificação de Monstro, preso em Itajaí.
Em 24 dias de investigação, a polícia conseguiu desmantelar o grupo, que responderá por organização criminosa. Parte dos indiciados que invadiu a residência do empresário também responderá por estupro e tentativa de latrocínio, em virtude da roleta russa.
Após a prisão de Thiago, os nomes foram surgindo, mas segundo a delegada, primeiramente ele entregou comparsas suspeitos do assalto de Piçarras – talvez na tentativa de livrar a cara do grupo que atuou na Barra Velha. “Ele apontou primeiro nomes de envolvidos no assalto de Piçarras; depois, foram surgindo os nomes dos envolvidos em Barra Velha, e a gente chegou à conclusão que era uma só quadrilha”, detalha a delegada.
Presos em Itajaí Monstro teve busca e apreensão decretada na sua casa, em Itajaí, onde foram encontrados objetos das vítimas da Barra Velha – como pulseiras de ouro, brincos, colares e uma furadeira. Ele confessou o crime e começou a dedurar geral – o que possibilitou a prisão e identificação de cada um dos suspeitos.
Izaías, dedurado por Thiago, morador de Penha, acabou preso dias depois, após perseguição policial em Piçarras. A essa altura, Juan, envolvido nos dois assaltos, já tava todo encagaçado, e entregou-se de boa na delegacia de Barra Velha. Por fim, Gordo também foi preso.
Do grupo, somente Gordo e Izaías participaram do crime em Piçarras. Todo o resto participou do assalto ao empresário de Joinville e eles ainda são suspeitos de terem participação do roubo de uma caminhonetona Hillux, caso ainda em investigação.
Ovelha era o chefão do bando, diz delegada A polícia suspeita que os outros três foragidos – Ovelha, Bolinha e Dani – estejam escondidos em Itajaí ou região. “Ovelha era o chefe da quadrilha, e foi absolvido de um crime semelhante ao de Barra Velha ocorrido na cidade de Trombudo Central. Não temos detalhes sobre o motivo da absolvição, mas as acusações eram semelhantes”, detalha Lívia.
O chefão Ovelha escolhia as residências de alto padrão a serem atacadas. Ele ficava com os carros roubados e também cuidava dos desmanches e revendas dos carros. “Ele repartia o total de dinheiro, joias e demais produtos do roubo. É um indivíduo de alta periculosidade”, taxou Lívia.
Monstro e Bolinha seriam o “braço direito” do grupo; Juan era o piloto de fuga e também fazia rondas na área das casas assaltadas durante os crimes. Um Golf branco que deu suporte aos dois assaltos foi apreendido.
Para Lívia, como a divisão de tarefas era bem definida, a coisa pôde ir além do indiciamento por formação de quadrilha. “Nós os indiciamos por formação de organização criminosa, dada a atuação do grupo, voltada a grandes assaltos”, explica. O crime tem pena de três a oito anos.
Pela tentativa de latrocínio, a bandidagem que estava dentro da casa poderá pegar pena máxima de 30 anos; pelo estupro, quem estava na casa também responderá e poderá pegar de oito a 12 anos de cadeia.
Revólver na cabeça e estupro Os detalhes da forma como a quadrilha agiu na noite do crime são de arrepiar. Eles submeteram as vítimas a uma roleta russa – brincadeira mortal de teste com revólver com uma única bala – e por isso serão todos indiciados por tentativa de latrocínio. “Todas as vítimas relataram o drama dessa brincadeira”, diz a delegada. Como não foi possível identificar quem liderou a roleta russa, todos foram indiciados.
No caso do estupro, o crime hediondo não rolou na frente dos familiares. Foi praticado por um único criminoso, num outro cômodo da casa – e no relato das vítimas, os demais bandidos teriam chiado com a atitude do estuprador, pois queriam apenas fazer a limpa na mansão. O material genético encontrado na vítima foi enviado para o Instituto Geral de Perícia (IGP) e será possível identificar qual bandido cometeu a atrocidade.FONTE: http://www.diarinho.com.br/materias.cfm?caderno=25&materia=108251
Muito bem, como bloguista, ativista, pesquisadora, investigo e pesquiso, informo publicando e prendo muito com isso, justamente por não ser dona da verdade.
Não aprendemos somente com os livros, mas com pessoas, e com a vida.
A humildade e não resignação com a derrota tem que estar ao nosso lado em sendo companheira constante.
Hoje, após mais de 08 horsas de publicações, estudando leis, pesquisando, explicando ao leitor em meus blogs e aprendendo com ele, conclui que SC está bem representada, gente de capacidade, muita aplicação, e pronta para ir avante em suas escolhas.
São exemplos, aprendemos todos os dias, o que dificulta é assimilação errada que, por vezes, cometemos.
Podemos transformar um fato em algo eternamente negativo, e impedir o acesso a uma análise sob diversos enfoques...não encontrei fato ruim que de alguma forma não tirasse aprendizado, cortando as arestas.
Assim é a vida, e sempre vai melhorar, vida é fé e luta, tomara, alegres...
Naly de Araujo Leite
Delegada da PC de Barra Velha, realizando um bom trabalho neste município, participando de Sessões na Câmara e orientando a população em relação a Segurança Pública.
Creio que ela esteja no lugar certo.
EXCLUSIVO - Delegada se envolve em confusão com a PM Depois de se envolver em uma confusão com a Polícia Militar, no último sábado, a delegada Lívia Marques da Motta será substituída na comarca de Jaraguá do Sul, enquanto aguarda o desenrolar dos procedimentos que foram tomados contra ela.
O OCP Online teve acesso a imagens exclusivas do momento da discussão entre a delegada e os policiais.
Depois de se envolver em uma confusão com a Polícia Militar, no último sábado, a delegada Lívia Marques da Motta será substituída na comarca de Jaraguá do Su...
YOUTUBE.COM
Naly De Araujo LeiteEU ERRO TODOS OS DIAS E ME EMPENHO PRA ACERTAR, TODOS OS DIAS. ESTUDO MUITO PRA CHEGAR ONDE QUERO, E VOU CHEGAR, SOU FORMADA EM DIREITO, MAS DETESTARIA, APÓS TANTOS ESFORÇOS, POR CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA, O QUE PODE OCORRER COM QUALQUER UM DE NÓS, DETESTARIA, SER JULGADA DESTA FORMA, MUITAS VEZES POR PESSOAS QUE SE ESQUECEM DE SUAS PRÓPRIAS VIDAS, SEUS ERROS E ACERTOS. QUANDO EU CHEGAR JUÍZA, VOU PROCEDER COMO TAL, MAS ANTES DISSO, NÃO ME COMPETE. MAS, MINHA OPINIÃO? SEI QUE ELA VAI SUPERAR ESSA FASE, TUDO PASSA, É UM APRENDIZADO, MUITAS PESSOAS CHEGAM ALCOOLIZADAS NA DELEGACIA, É UMA EXPERIÊNCIA, PASSA, ISSO QUE IMPORTA. PARABÉNS AOS MILITARES QUE, COMO SEMPRE, SOUBERAM COMETER UMA ABORDAGEM HUMANA E RESPEITOSA. Naly De Araujo Leite
Juiz não aceita pedido de delegada de Jaraguá do Sul
24 de agosto de 2013 as 17:23h por Debora Remor
O juiz da Primeira Vara Cível da Comarca de Jaraguá do Sul, Dr. Leandro Katscharowski Aguiarnegou o
pedido de liminar solicitado pela delegada de polícia, Livia Marques da Motta, que tinha como objeto impedir
a divulgação pelo portal do jornal O Correio do Povo do vídeo que retrata a matéria sobre a ocorrência na
qual a policial foi abordada pela Polícia Militar. No dia 10 de agosto, moradores do prédio onde a delegada mora,
no Bairro Jaraguá Esquerdo, chamaram a Polícia Militar por causa do barulho e relataram um acidente de trânsito
no condomínio. Eles disseram que a delegada teria batido a caminhonete no portão da garagem do edifício.
O equipamento não estaria abrindo por falta de energia elétrica. De acordo com relato dos policiais militares, ela apresentava hálito etílico, agressividade, arrogância e exaltação. Como negou a realização do teste do bafômetro,
ela foi denunciada por embriaguez ao volante, perturbação do sossego, desacato. A Polícia Militar lavrou um auto
de constatação de sinais de embriaguez. Ela não foi detida.
O juiz alegou que o trabalho da empresa O Correio do Povo ao noticiar o caso apresentou um conteúdo estritamente jornalístico, sem cometer difamação ou injúrias. Conforme o magistrado na fundamentação da
decisão que negou o pedido liminar “tal episódio, certamente, não ganharia repercussão se não fosse a autora
delegada. Sob esse ângulo, o fato de autora (delegada) ocupar um cargo público de tamanha importância,
com status de autoridade, não a torna imune à crítica, ainda que por vezes, em tom mais áspero ou até irônico,
muito menos à opinião pública, em relação à qual a imprensa tem papel destacado; justo o contrário, deve ser
a primeira a ter consciência do seu papel e dar o exemplo, sequer se envolvendo em situações lamentáveis
como a ocorrida”, ressaltou o juiz. Em sua decisão, negando a liminar, ele também assegurou o direito da
liberdade de imprensa. A decisão ressaltou que além de O Correio do Povo, outros veículos de comunicação
noticiaram o caso, inclusive em âmbito nacional.
O processo indenizatório, movido pela delegada em face do O Correio do Povo, cadastrado sob o n°
036.13.008347-5, o qual não tramita em segredo de justiça, continua tendo andamento normal na Primeira
Vara Cível da Comarca de Jaraguá do Sul. A decisão que negou o pedido liminar, ainda é passível de recurso
da delegada para o Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina.http://ocponline.com.br/noticias/juiz-nao-
aceita-pedido-de-delegada-de-jaragua-do-sul/
DRA. LÍVIA ESTÁ, HOJE, EM BARRA VELHA REALIZANDO UM BOM TRABALHO COMO DELEGADA DA PC.
VAMOS CONHECER DR. LEANDRO DO FÓRUM DE JARAGUÁ DO SUL - SC.
4º MELHOR SENADOR DO PAÍS - PAULO BAUER ESTEVE NO FÓRUM EM JARAGUÁ DO SUL.
SENADOR PAULO BAUER
Diretor do Fórum de Jaraguá recebe Paulo Bauer
Jaraguá do Sul/SC, 05/06/2012 – O juiz de direito e diretor do Fórum de Jaraguá do Sul, Leandro Katscharowski Aguiar,
recebeu o senador Paulo Bauer (PSDB-SC), na terça-feira (05), durante a visita do parlamentar a instituição.
Aguiar estava acompanhado de Rafael Maas dos Anjos (Juiz de Direito), Rafael Meira Luz (Promotor de Justiça) e Alexandre
Schmitt dos Santos (Promotor). Na oportunidade, o Senador recebeu informações sobre a realidade do judiciário de Jaraguá
do Sul e quais ações que estão sendo tomadas para possibilitar um atendimento mais efetivo para a população do município
e região.
O diretor do Fórum Leandro Katscharowski Aguiar, mostrou para o senador as obras que estão sendo efetuadas
no prédio da instituição. Ele explicou para Bauer que esta é a terceira reforma de adequação que o prédio vem passando
e espera que grande parte dos problemas estruturais existentes devam ser sanados.
“Fiquei satisfeito em tomar do conhecimento da forma ética e profissional que o judiciário de Jaraguá do Sul vem sendo conduzido em todos os aspectos. Mesmo tendo uma grande abrangência, os juízes e promotores vem se esforçando ao máximo para dar andamento aos processos e atender os pleitos de todos os setores da comunidade”, frisou o senador.
Aguiar explicou, ao senador, que o fórum vem atuando em diversas frentes e conta com o apoio de vários órgãos e
instituições entre os quais de destacam a Associação dos Municípios do Vale do Itapocú (Amvali), Associação Comercial
e Industrial de Jaraguá do Sul (Acijs), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – Jaraguá do Sul), Associação das Micro
e Pequenas empresas do Vale do Itapocú (Apevi) e Universidade Católica (PUC). “Hoje o Fórum está em perfeita sintonia
com o que acontece na cidade e isto permite oferecer um trabalho dentro das expectativas da população jaraguaense”,
assegurou Aguiar.
(Reginaldo Jorge, da Assessoria de Comunicação)http://paulobauer.com.br/senador/2012/06/diretor-do-forum-de-
Brasília/DF, 21/12/2013 – O senador Paulo Bauer (PSDB/SC) é o quarto melhor senador do Brasil de acordo com
o “Ranking do Progresso”, iniciativa da revista VEJA em conjunto com o Núcleo de Estudos sobre o Congresso (Necon),
do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp-Uerj).http://paulobauer.
com.br/senador/?s=MULHERES
“Hoje é o Dia Internacional da Mulher. É uma data muito especial e todos nós devemos prestar as nossas homenagens
às mulheres de Santa Catarina, do Brasil e do mundo. No Senado, apresentei alguns projetos dirigidos diretamente às
mulheres, como o que determina que elas devem ser as beneficiárias dos programas sociais do governo e o que prevê
o pagamento do salário-família em dobro às mães com filhos de até 6 anos de idade.Hoje é dia de homenagear.
Os outros 364 dias do ano são para trabalhar com as mulheres e pelas mulheres”.http://paulobauer.com.br/senador/
?s=MULHERES
Jovem, bonito, bem-sucedido, e excelente profissional da área Jurídica de Santa Catarina, ex-aluno do Colégio Catarinense e
e estudou Direito na USFC, juiz da Primeira Vara Cível da Comarca de Jaraguá do Sul, Dr. Leandro Katscharowski
Aguiar. E, um grande escritor dentro da área jurídica.
Tutela Coletiva de Direitos Individuais Homogêneos e Sua Execução - Aguiar, Leandro Katscharowski (8575000624)
Estão sendo substituídas todas as luminárias, por novas de 150W, com luz branca, que torna mais claro o local. As luminárias estão sendo instaladas com braços de 1,5 mt para melhor claridade. Nos postes onde não existiam luminárias a prefeitura está colocando e também onde faltavam postes os mesmos estão sendo instalados.
Além disso, também estão sendo feitas melhorias na rede, para que dessa forma a energia não caia ou fique oscilando.
Os serviços estão sendo executados nas ruas José Lino de Aviz, Antonio D. de Oliveira, Uruguai, Tancredo Neves e José G. de Lucena, na rua Alfredo Olsen, no centro.
Quinta dos Açorianos
Na Quinta dos Açorianos, foram instaladas ou trocadas luminárias nas ruas Dos Borbonhas, Ponta de Sagres, D. Pedro II, Braga, Girassois, Violetas, Amor Perfeito, Crisantemos e Acácias.
Dentro do cronograma de expansão todos os bairros da cidade serão beneficiados com nova iluminação, no programa “cidade iluminada, cidade mais segura”.
Fotos: Gaspar Toscan
Public information 048
Barra Velha, January 29, 2016
More lighting in the city
New fixtures and poles are placed
They are being replaced all light fixtures with new 150W with white light, which makes it clear the site. Luminaires are being installed with arms of 1.5 mt for better clarity. The poles where there were no lamps the city is putting missing poles and also where they are being installed.
In addition, improvements are also being made in the network, so that way the energy not fall or stay swings.
The services are running on the streets José Lino de Aviz, D. Antonio de Oliveira, Uruguay, Tancredo Neves and Jose G. de Lucena, on the street Alfredo Olsen in the center.
Thursday Azorean
On Thursday the Azores, light fixtures were installed or exchanged in Dos Borbonhas streets, Ponta de Sagres, Dom Pedro II, Braga, Girassois, violets, Perfect Love, Crisantemos and Acacias.
Within the expansion schedule all city neighborhoods will benefit from new lighting, in the "city of lights, safer city."
Informação pública nº 046
Barra Velha, 29 de janeiro de 2016
Iº GRITO DE CARNAVAL NO CAPS I DE BARRA VELHA
No dia 08 de fevereiro, segunda-feira
Em clima carnavalesco, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS I) de Barra Velha, estará realizando no próximo dia 08 de fevereiro, segunda-feira, a festa de carnaval para os pacientes e familiares que utilizam os serviços do Centro.
As comemorações estimulam a sociabilização e integração do usuário, família e equipe da unidade, tendo uma função terapêutica no tratamento dos mais diversos transtornos mentais, bem como usuários de álcool e outras drogas. atendidos por essa unidade.
Public Information No. 046
Barra Velha, January 29, 2016
Iº CARNIVAL OF CRYING IN CAPS I OLD BAR
On February 8, Monday
In carnival mood, the Center for Psychosocial Care (CAPS I) Barra Velha, will be performing on June 8 February, Monday, the carnival party for patients and families who use the Centre's services.
The celebrations stimulate socialization and user integration, family and team unity, having a therapeutic role in the treatment of various mental disorders and alcohol and other drugs users. served by this unit.
VAMOS VER UM TRABALHO DESENVOLVIDO PELO CAPS EM SC - EM OUTRA OPORTUNIDADE:
Semana de encerramento das atividades de 2013 do Caps II, Caçador. Segunda dia 16 - 12 a Gincana começou com o grito de guerra criado pelos frequentadores do Caps.
Uma pequena e bem humorada animação sobre a imagem da psiquiatria e dos médicos psiquiatras. Vídeo produzido pelo Instituto de Psiquiatria - King´s Collegue - Londres.
APRESENTO AQUI RESULTADOS DE UM TRABALHO NO CAPS EM SÃO CARLOS, ESTADO DE SP, E DEIXO O LINK FONTE DA PESQUISA DISPONIBILIZADO:
Discussão dos resultados
Neste trabalho, apresentamos, como categoria, as representações sociais do processo de inclusão e exclusão social, composta pelos temas: 'inclusão e exclusão social', 'normalidade social', 'cidadania' e 'mercado de trabalho', que emergiram da análise das representações sociais dos profissionais entrevistados.
Inclusão e exclusão social nos textos analisados, destacamos algumas falas que apontam para uma concepção de inclusão social baseada em trocas afetivas e sociais, a qual concorda com a literatura sobre o tema. Porém, as falas revelam também que os relacionamentos sociais estão restritos ao espaço institucional, ou seja, a inclusão tem como significado apenas o acolhimento do usuário no serviço: (E - ENTREVISTADO)
E61 - "Eu acho que as coisas funcionam assim, lá [fora] eles excluem e aqui [no CAPS] nós incluímos".
E8 - "Aqui [no CAPS] embora sendo um cantinho dos excluídos, eles não ficam tão excluídos como lá fora, eles ficam mais perto da gente, perto das pessoas que cuida deles, perto da sociedade".
O CAPS representa o espaço de inclusão social ao oferecer atenção e cuidado, e somente nele os usuários estão inclusos. Assim, os enunciados aqui dentro e lá fora nos remetem à presença dos "muros" do CAPS, como também não escondem a posição de exclusão das pessoas com transtornos mentais:
E8 - "Embora eles estão incluídos na exclusão social por estar aqui, é uma coisa muito difícil de entender, não é?"
Observamos que há uma contradição nos dizeres dos entrevistados, uma vez que, para eles, o CAPS representa o lugar de integração dos excluídos porque os protege da exclusão social, mas não a enfrenta. Por outro lado, a necessidade de inserção social, abrangendo a comunidade, e não apenas o espaço institucional, é compreendida pelos entrevistados como inclusão social:
E4 - "[Sobre a compreensão de inclusão social] Vejo que essas pessoas precisariam fazer parte de tudo da comunidade, da sociedade..."
Como causa da exclusão social, foi apontado o estigma da doença mental, partindo da rede social primária, a família:
E11 - "É a própria exclusão que a família faz, de preconceito, do estigma, de não acreditar que ele possa voltar a realizar qualquer atividade".
O estigma, definido por Goffman (1978) como uma marca com conotação negativa atribuída à pessoa e que permeia as relações sociais, é a base desse comportamento de rejeição e diferenciação. Consequentemente, ele é uma das barreiras tanto para a realização das trocas sociais e a vinculação do indivíduo numa rede de sociabilidade, quanto para a inserção no trabalho, visto que a periculosidade, a improdutividade e a incapacidade são estigmas, em torno de pessoas com transtornos mentais, fortemente presentes no imaginário social, marcado por uma cultura de exclusão e de intolerância. A inclusão social, de acordo com a fala, passa pela questão da aceitação do indivíduo:
E9 - "A inclusão social passa por essa aceitação da doença mental como uma doença que tem que ser tratada e que a pessoa não é bicho". A rejeição tem como base a impossibilidade de aceitação da diferença, pois se condena o transtorno mental, procurando afastá-lo como se essa condição não fizesse parte do universo dos humanos, que é tão metodicamente organizado e apresenta soluções sempre prontas. Assim, essa pode ser uma das razões para a dificuldade de se compreender e lidar com o transtorno mental (Vianna, Barros, 2002).
Na fala que se segue, o enfrentamento do estigma surge como uma ação possível, porém sugere que tal ação está restrita aos muros do CAPS, pois os profissionais, e somente eles, são capazes de compreender os usuários:
E9 - "Só de proporcionarmos a essas pessoas que não sejam mais vistas como animais já é uma inclusão muito grande, se elas forem vistas como pessoas, como as vemos aqui, como gente, como ser humano.
Penso mais ou menos isso da inclusão social".
E isso pode ser confirmado por este outro depoimento:
E8 - "Se ele estiver lá fora [do CAPS] vai ser pior a exclusão, porque lá as pessoas não vão entender que eles são os psicóticos..."
Observamos, mais uma vez, a presença da dicotomia dentro e fora do CAPS. A compreensão, expressa nas falas, sobre a exclusão e a inclusão social de pessoas com transtornos mentais está muito mais relacionada à presença dos usuários dentro do serviço do que a uma integração aos "circuitos vivos das trocas sociais", como definido por Castel (1997).
Restringe-se, dessa forma, o conceito de exclusão a uma situação microssocial, seja no contexto do serviço, seja pela condição do próprio usuário quando ele é considerado como um sujeito ativo porque busca o isolamento, ainda que de forma involuntária, como na frase seguinte:
E3 - "É involuntário porque a crise por si só acaba excluindo eles, fazendo a exclusão social porque eles se isolam..."
O isolamento, conforme observamos, foi compreendido no discurso como exclusão social. Comumente, na esquizofrenia, o estigma como um fator ambiental agrava os sintomas negativos da doença, visto que a pessoa pode buscar o isolamento para evitar a rejeição (Mateus et al., 2006).
Assim, também a condição de classe social, associada à busca pelo isolamento, é apontada como determinante da exclusão social:
E2 - "Mas também é isolado porque todo mundo da família tem que sair pra trabalhar, se não ninguém come, então ele vai ficar em casa o dia inteiro sozinho e fica em casa sozinho porque ele foi excluído pela psicose ou ele foi excluído pela pobreza?"
Esse dizer problematiza os fatos determinantes de exclusão social, indicando que não é a doença mental em si e por si mesma que acarreta esse processo, mas também a pobreza. Compreender a pobreza não somente como a condição em que os indivíduos deixam de usufruir de uma série de vantagens como desfrutam aqueles que não são pobres, mas que é resultante de uma dupla dinâmica de precarização e fragilização que conduz ao acúmulo de déficits, implica entendê-la como produtora da exclusão social (Castel, 1989).
Normalidade social
A relação entre normalidade e inclusão social foi outro aspecto que emergiu dos dizeres dos profissionais ao serem indagados sobre quais ações de inclusão social consideram ser agentes. As orientações para a realização das atividades da vida diária constituem uma prática voltada para a inclusão social, conforme a seguinte fala:
E5 - "[Importância de orientações das atividades de vida diária, porque a pessoa] Vai ser considerada de certa forma normal e vai ser aceita pela sociedade e pela família também..."
E3 - "A inclusão é você começar a resgatar o mínimo, a fazer com que ele volte o máximo que der para as suas atividades..."
A concepção de inclusão social expressa está atrelada ao fato de que a pessoa com transtorno mental deve voltar a realizar as atividades cotidianas, tal como a sociedade aceita e espera, e, assim, as práticas se voltam para esse objetivo, pois ser "normal" significa agir como todas as pessoas consideradas saudáveis. As frases seguintes reforçam esta ideia:
E1 - "[Sobre a possibilidade de incluir socialmente] Eles desceram normalmente como qualquer pessoa que está viajando, foram ao restaurante, consumiram..."
E9 - "[Sobre a possibilidade de incluir socialmente] A gente foi numa fazenda outro dia e muito legal, muito bom, todo mundo sentado direitinho, tomando café, então é possível sim".
E1 - "[Participação em passeio] Quando a gente parou no posto da estrada, eles agiram normal, não ficaram esperando o profissional dizer..."
Assim, agir conforme as regras sociais numa situação como o passeio é determinante para que o usuário esteja dentro de um padrão de "normalidade". É notável, a esse propósito, como a figura do profissional é tomada como medida para o grau de normalidade do usuário, como se observa na fala seguinte:
E3 - "[Participação em passeio] Queria que você me apontasse quem que era o profissional, qual era o técnico que estava ali, ou melhor, quem que é o paciente? Não teve diferença do meu comportamento, eu ali e o paciente que foi".
O termo normalidade está relacionado à adaptação às normas estabelecidas socialmente. É considerado normal aquilo que pode ser tomado como referência de uma norma, ou seja, o normal é, ao mesmo tempo, a exibição e a extensão da norma que, por sua vez, serve para endireitar (Canguilhem, 1982). Para os entrevistados, existem possibilidades para o processo de inclusão social quando o usuário apresenta-se "como uma pessoa normal".
A concepção que se tem de inclusão social direciona as ações e, nesse sentido, analisamos que as mesmas estão voltadas, sobretudo, para a restituição da normalidade do indivíduo mais do que para práticas de inclusão social das pessoas em condições de adversidades.
Por outro lado, há falas que apontam para uma crítica à concepção de normalidade como imposição para que as pessoas com transtornos mentais sejam incluídas socialmente, considerando essa exigência uma forma de exclusão:
E3 - "O que é considerado normal? Hoje é um risco você falar assim: "fulano é normal", eu não sei se eu sou, então é complicado, você ficar questionando. Eu acho que a exclusão na saúde mental é isso..."
Outro entrevistado complementa:
E11 - "Inclusão é isso, você chega lá, você tem que ser tratado, ninguém precisa saber de onde veio, não tem que se identificar, as pessoas que têm que perceber que você é diferente, mas tanto faz se você é diferente ou não".
Essas duas afirmações se contrapõem àquelas anteriormente colocadas ("sentar direitinho", "descer normalmente do ônibus"), apontadas como possibilidades para a inclusão social, porque não enfatizam a restituição da normalidade como condição, e sim indicam uma crítica à necessidade de classificação (normal ou anormal), pois a inclusão é compreendida como o acolhimento às diferenças.
É preciso desmistificar a concepção de normalidade como um padrão homogêneo a ser seguido e compreender a importância do restabelecimento da normatividade, ou seja, a capacidade do indivíduo para responder com flexibilidade às demandas que a vida impõe. Assim, ser "normal" significa ser normativo, independentemente das condições em que esse indivíduo se encontre (Aguiar, 2004).
Essa mudança de concepção norteia o estabelecimento de práticas condizentes com os preceitos da Reabilitação Psicossocial. Dessa forma, construir caminhos que possam interromper ou amenizar o processo que restringe a normatividade das pessoas, objetivando um aumento em sua autonomia e independência, contribui para o processo de inclusão social.
Cidadania
De acordo com as propostas da Reabilitação Psicossocial, a única reabilitação possível ocorre somente a partir da construção dos direitos substanciais de cidadania, que envolve os aspectos afetivos, relacional, material, habitacional e produtivo (Saraceno, 1999).
Nesse sentido, compreender o exercício da cidadania apenas como o reconhecimento dos direitos não implica mudanças reais na vida das pessoas que não são ainda cidadãs, conforme a frase que segue:
E9 - "Não muda a essência, não adianta falar para essas pessoas que elas são cidadãs [...] elas têm que ser de verdade..."
O discurso em torno da cidadania dos indivíduos acometidos pelo sofrimento psíquico teve enfoque na década de 1980, a partir da luta dos movimentos sociais, no contexto da redemocratização do país, com a Reforma Sanitária e, especificamente, com a Reforma Psiquiátrica.
A cidadania passou, então, a ser compreendida como um processo de construção de um outro lugar social na experiência do transtorno mental, garantindo a ampliação da capacidade dos indivíduos, bem como a liberdade de ação e participação (Oliveira, Alessi, 2003). Além disso, a partir dessa época também foi colocada como garantia de um melhor tratamento, mais acessível e menos invasivo.
Dessa forma, nas falas seguintes, a exclusão social está representada pelo tratamento baseado na internação em macro hospitais psiquiátricos ainda presentes no contexto da assistência, ao mesmo tempo em que existem os outros serviços para o atendimento à crise, como as Enfermarias Psiquiátricas em Hospitais Gerais e os serviços substitutivos que prestam assistência vinte e quatro horas os CAPS III:
E11 - "Às vezes não é nem caso de excluir, de internar, podia ter um outro espaço, um CAPS III".
E11 - "Se ele tiver uma crise, tem um hospital geral que possa acolher, que é muito diferente do hospital psiquiátrico. Isso também colabora para a não exclusão".
Se, por um lado, o hospital psiquiátrico representa a exclusão social, contraditoriamente observa-se a defesa dessa instituição na rede assistencial. A afirmação da necessidade do hospital especializado revela, na fala, que essa é a forma de tratamento mais adequada e que, portanto, deve ser mantida a hegemonia hospitalocêntrica:
E9 - "Partiu-se de um pressuposto que todo hospital é ruim, hospital não é ruim".
E9 - "Estamos falando em torno de cidadania, de inclusão social, das pessoas como seres humanos, mas a parte terapêutica disso não foi considerada, então a partir dessa data os hospitais psiquiátricos serão fechados [...] mas existem pacientes em estado muito grave que precisam disso..."
Na pesquisa realizada por Gradella Junior (2002), conclui-se que o hospital psiquiátrico apresenta a mesma estrutura e função de dois séculos atrás: continua excluindo e segregando as pessoas com transtornos mentais, sobretudo as de classes sociais mais baixas.
O hospital psiquiátrico, ainda que apresente propostas de atendimento modernizadas e humanas, manterá a representação de uma cultura manicomial e excludente. Dessa forma, significa um dos sentidos da exclusão social, sendo necessário refletir sobre o seu papel atual perante as contradições sociais, que são as bases da produção das vulnerabilidades que levam à exclusão social.
Contraditoriamente, as grades, símbolos de exclusão comumente utilizados nessas instituições, são consideradas, nas falas, como representação de inclusão social, porque o poder de contenção é compreendido como uma forma de cuidado:
E2 - "Essa grade aqui [da janela] não é exclusão social, não está criando um presídio, um asilo, não é isso, é pra proteger as pessoas de uma coisa da qual nós não sabemos, não se conhece a doença mental pra poder dizer o que vai acontecer com ela..."
E2 - "Na minha opinião, essa grade é uma inclusão social porque deu para a pessoa a proteção que ela precisava".
Nota-se a inferência sobre a necessidade de se ter o controle sobre aquilo que não se conhece. A assistência baseada na observação do indivíduo que, destituído de seus direitos, é arbitrariamente inserido num espaço que o mantém protegido mas que, em contrapartida, protege a sociedade de sua suposta periculosidade e imprevisibilidade, é uma representação que circula no imaginário social e que, com efeito, não está desvinculada da história das instituições psiquiátricas asilares.
Também se faz presente, nas falas, a compreensão de um cuidado em saúde mental que atenda realmente às necessidades do usuário, a partir do tratamento baseado no acolhimento e no respeito à sua individualidade:
E11 - "É muito particular de cada um, não dá para incluir em linha de produção, é um pouco isso que eu entendo de inclusão".
E11 - "Inclusão em situações de vida, de entender no contexto cultural dele, o contexto econômico, o contexto de até onde ele pode avançar, resgatando até um pouco isso..."
Nessa perspectiva, que podemos chamar de cuidado inclusivo - o qual se contrapõe à compreensão de um cuidado julgado necessário para o controle e que, por fim, exclui -, a fala seguinte indica ainda que o profissional deve considerar a participação do usuário em seu próprio processo de tratamento:
E10 - "A exclusão, às vezes, os próprios profissionais acabavam também enfatizando isso no tratamento quando não incluíam essas pessoas até na possibilidade de tratamento mesmo, do projeto terapêutico".
E10 - "Achavam que só por ela estar sofrendo o profissional sabia o que era melhor para ela e não incluía no tratamento, até na reabilitação..."
Construir conjuntamente com o usuário seu projeto terapêutico é uma das formas de estimular a sua autonomia, que, segundo Kinoshita (2001), é a capacidade de gerar normas e ordens para a sua vida frente às diversas situações enfrentadas.
Diante disso, é possível construir uma relação entre o profissional e o usuário que se opõe àquela em que o indivíduo se apresentava desinteressado e apático em prol da autoridade institucional, que não demandava dele participação ou intervenções e, como resposta a isso, ele se mantinha anulado e definitivamente institucionalizado (Basaglia, 2005).
Assim, o cuidado para além de contenções, como parte da cidadania, bem como a possibilidade de usufruir os direitos básicos, como liberdade, moradia e trabalho formal, também são considerados necessários ao processo de inclusão social na compreensão dos profissionais entrevistados:
E1 - "Eu acho que não tem inclusão social se você não puder oferecer pra essa pessoa o mínimo, que é o poder ir e vir, o direito de se expressar, de fazer algo..."
E3 - "Quando se pensa em inclusão social pensa-se numa coisa ampla, num emprego de carteira registrada, numa moradia de classe média ou então popular..."
Mas, nesse processo de construção de percursos inclusivos, os trechos seguintes revelam ainda que os profissionais podem ser agentes de inclusão ou de exclusão social conforme a postura adotada, visto que podem se distanciar das propostas de intervenção que levem em conta a cidadania e a inclusão social, mesmo que dentro de um serviço que tem a proposta de substituir o hospital psiquiátrico.
E10 - "Não é só derrubarmos os muros do hospital para a questão da reabilitação porque, às vezes, você está num serviço que vem com a proposta de ser substitutivo, mas que, dependendo da atitude [...] de todas as pessoas que estão envolvidas nesse contexto do cuidado, pode ser que essa atitude seja uma atitude manicomial, que não promova a inclusão..."
E2 - "Eu posso dizer: "Vamos fazer uma inclusão social" e, no que você começa a esbarrar nos obstáculos, você diz: "Mas a culpa é deles, dos outros". Isso não dá para fazer, não gosto disso, é mentir para o paciente e para o problema..."
Vivenciamos uma fase de transição do modelo de atenção à saúde mental e, assim, é imprescindível uma autocrítica de cada profissional sobre o seu papel, visando não ser reprodutor de lógicas condizentes com o modelo de atenção hospitalocêntrico.
Assim, prover o cuidado segundo o paradigma do modo psicossocial (Costa-Rosa, 2000) requer transformações nas concepções herdadas do modo de atenção manicomial, para que os atores responsáveis possam afirmar o compromisso com as questões da ordem dos direitos, rumo à finalidade dos serviços substitutivos, que é a Reabilitação Psicossocial e, portanto, a promoção da cidadania e da inclusão social.
Mercado de trabalho
A reabilitação para as pessoas acometidas por transtornos mentais é um processo de intervenção que ocorre simultaneamente em dois aspectos: a desabilitação e a desvantagem. No vocabulário da reabilitação psicossocial, a desabilitação refere-se à perda ou limitação de capacidades operativas. A desvantagem significa a resposta dada pela organização social ao sujeito com uma desabilitação, como a desintegração social e o desemprego (Saraceno, 1999).
Ainda de acordo com Saraceno (1999), os serviços responsáveis pelo processo de Reabilitação Psicossocial devem centralizar a intervenção em três eixos principais: moradia, trabalho e o lugar das trocas sociais a rede social. A partir desses eixos ocorre o aumento da capacidade de contratualidade da pessoa, a construção da plena cidadania e firmam-se laços de inclusão social.
Assim, buscar intervir sobre a desvantagem, no que se refere ao mercado de trabalho para as pessoas com transtornos mentais, é também papel dos profissionais inseridos no modelo de atenção psicossocial.
Na análise desse tema, o trabalho se configura, nas concepções dos entrevistados, como um fator de inclusão social. Na fala que se segue, mesmo que não haja um posto no mercado de trabalho formal, é necessário o retorno financeiro em alguma medida. Mas proporcionar ações nesse sentido não faz ainda parte das práticas dos profissionais:
E9 - "Essa pessoa vai ter um emprego numa fábrica e vai trabalhar, ganhar quinhentos reais por mês? Muito dificilmente, mas dá para ter um dinheirinho, ajudar a família, isso é inclusão social e é o que a gente objetiva lá na frente".
Também é reconhecida, na fala seguinte, a exclusão do mercado de trabalho como uma problemática vivenciada não apenas pelas pessoas com transtornos mentais:
E1 - "Eu acho que começa por aí, se quem é dito 'normal' já existe esse grande preconceito [de não conseguir trabalho após uma determinada idade], imagina quem está aí, entre aspas, classificado na saúde ou na doença mental. Eu acho que isso é uma grande forma de excluir".
E, assim, o enfrentamento conjunto dessa situação é compreendido também como uma forma de inclusão:
E11 - "Discutirmos ações alternativas, tendo essa realidade do mercado que temos, não tem emprego pra eles, mas também não tem pra todo mundo, como que vamos lidar com isso? Não adianta a gente ficar fantasiando e nem colocando dado que não é realidade pra eles, discutir em cima disso é inclusão".
Contraditoriamente, apesar do reconhecimento de que o trabalho é um dos aspectos importantes para a inclusão social, está presente, na fala dos entrevistados, a sensação de impotência diante do problema e a dúvida quanto ao papel do profissional:
E2 - "Se a inclusão social é aquilo que permite ao sujeito voltar a conviver e a produzir na sociedade, eu não sei se eu pratico atos de inclusão social não".
Observamos que o tema do trabalho figura nas falas como um horizonte, ainda que pouco discutido pela equipe, pois, como podemos observar no trecho que segue, o enfrentamento do estigma do transtorno mental é uma prática de inclusão social anterior ao aspecto do trabalho:
E11 - "Desmontamos um pouco o preconceito, isso já incluiu um pouco. Foi uma inclusão pelo menos genérica, não conseguimos ainda avançar na inclusão especifica: 'olha, consegui por ele para fazer um trabalho, ele voltou a trabalhar, ele tem renda!'. Ainda não conseguimos isso, estamos caminhando. Estamos ainda conseguindo que ele possa ser aceito, um processo anterior a isso".
Não é possível fazer a separação indicada na fala - primeiro enfrentar o estigma e, depois, a inserção no trabalho - visto que os estigmas fortemente relacionados ao transtorno mental são os de improdutividade e incapacidade. Dessa forma, seu enfrentamento, por meio de práticas que contemplem o aspecto do trabalho, é o caminho mais adequado.
Nesse sentido, alguns caminhos já foram delineados. As cooperativas de trabalho são apontadas, por Saraceno (1999), como meios eficientes e necessários para se enfrentar a desvinculação do mercado de trabalho. Constituem uma alternativa valiosa, não apenas para os usuários de serviços de saúde mental, mas também para as demais pessoas em situação de desvantagem social. É o que se verifica na obra de Paul Singer (2003), um dos principais autores no que diz respeito à Economia Solidária no contexto brasileiro.
Contemplamos, em nossa realidade, experiências de geração de renda que são iniciativas bastante concretas e que mostram as possibilidades de se intervir sobre o aspecto do trabalho no contexto do tratamento em saúde mental.
Nesse sentido, no âmbito da Política Nacional de Saúde Mental, juntamente com a Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego, foi firmada a Portaria Interministerial nº 353, de 7 de março de 2005, que institui o Grupo de Trabalho Interministerial Saúde Mental e Economia Solidária para a discussão e o enfrentamento dessa questão. Além disso, a Portaria GM nº 1.169, em 07/07/2005, prevê um incentivo financeiro para os municípios que tenham projetos de inclusão social vinculados a uma rede de cuidados em saúde mental (Brasil, 2006).
As iniciativas são importantes, tendo em vista que o investimento em ações dessa natureza garante novas perspectivas na atenção à saúde mental, efetivando uma abordagem em que o usuário atue como um individuo capaz de exercer os seus direitos, dentre os quais o trabalho como um dos aspectos necessários na promoção da inclusão social."
TRABALHO DE PESQUISA E COLABORAÇÃO DE NALY DE ARAUJO LEITE = BARRA VELHA - SC - BRASIL
Um sonho de muitos e a muito tempo esperado está se tornando realidade. A obra de fixação de dragagem da foz do Rio Itajuba está dentro do cronograma pré estabelecido e logo será finalizada.
A empresa vencedora da licitação para a execução da obra, Baltt Engenharia de Piçarras está com uma frota de caminhões e duas escavadeiras hidráulicas (PC) num ritmo bem acelerado para a entrega dos serviços.
Esta obra, será de grande importância contra as cheias que o bairro sofre devido o assoreamento do rio e também contribuirá e muito para a proteção das embarcações dos pescadores artesanais que hoje tem seus barcos no mar, pois não conseguem adentrar no rio para guardar os mesmos.
Pelas fotos podemos notar a evolução dos serviços.
Fotos:
Gaspar Toscan
Public Information No. 043
Barra Velha, January 28, 2016
Fixing and dredging the river Itajuba
A dream of many and the long-awaited time is coming true. The work of fixing dredging the mouth of the Rio Itajuba is within the pre established schedule and will soon be finalized.
The winner of the bidding company for the execution of the work, Baltt Piçarras Engineering is a fleet of trucks and two hydraulic excavators (PC) in a very fast pace for the delivery of services.
This work will be of great importance against flooding the neighborhood suffers because the river siltation and also contribute and for the protection of vessels of the artisanal fishermen who now have their boats at sea because they can not enter the river to save them .
From the pictures we can see the evolution of services.
photos:
Gaspar Toscan
PARA ILUSTRAR, VÍDEOS DE PROCESSAMENTO DE DRAGAGENS EM OUTROS PAÍSES:
UMA HISTÓRIA INTERESSANTE SOBRE PROCESSO DE DRAGAGEM NOS EUA
Você ouviu direito, eu cheguei ao meu draga na Sáb 11 a encontrar a minha linha de âncora draga que havia sido cortada com uma lâmina afiada! Nova inspeção da linha achei que realmente tinha sido cortada duas vezes! Uma vez por uma lâmina afiada e uma vez por um corte desigual mais desconfiguração. A seção de cerca de 30 pés da corda tinha sido cortada para fora! Eu não teria como saber e guardar para o fato de que a seção estava cortada,e tudo estava enroscado com o 150 'da linha ainda ligado à própria draga. Enquanto isso, a draga, permanecendo em linha de âncora e a mangueira de sucção principal tinham sido lavadas rio abaixo até um cabo de aço que eu uso para prendê-lo durante a noite tinham prendido mais longe mover para baixo rio. Se não fosse por esse cabo não há como dizer o quão longe ele teria ido antes de parar ou afundando! Eu poderia ter perdido tudo!
Hoje é Sun. o 12º e nós já foram informados do que aconteceu. Eu suspeitava barco prop quando pela primeira vez tentando descobrir como no mundo da linha poderia ter sido cortado duas vezes, devido à evidência de uma corte que está sendo mascarado em vez de um corte limpo, aqui está o que aconteceu; Alguém (outra draga) foi farejando 100 'para cima do meu draga onde ele não tinha de ser negócio (lembre-se a 500' regra de separação ??) e passou o barco sobre a minha linha sujar-lo no suporte do motor de popa! Estar sob tensão, aparentemente, em seguida, teve que cortar a linha para libertar o seu barco! Deixando meu draga para afastar para se! Ele poderia ter, pelo menos, estacionou o barco o suficiente para amarrar o que restava da minha linha de âncora a uma árvore para tentar salvar a draga e todo o meu equipamento no-lo do rio. Nenhum esforço aparente foi feito lá que realmente gelado do bolo. Em um dia que eu não estava lá para fazer nada sobre isso!
Isso é tudo que eu sei com certeza sobre isso até que eu fale com o jockey barco para a sua história. Ele tentou fazer bom para a corda, trazendo um novo hoje para substituí-lo, novamente em um dia em que eu não estava presente, o que causou uma outra comoção quando os amigos draga outro lado do rio relatou o que eles pensavam que era um latifundiário encadeamento minha draga para um árvore, por isso obrigado por isso e manter a sua distância a partir de agora. E sim, eu estou chateado.The Handegard