Líder do PR diz que Jorginho Mello saiu da CCJ por insatisfação da bancada
BRASÍLIA
- A assessoria da Liderança do PR na Câmara divulgou nota em que
justifica que o deputado Jorginho Mello (SC) saiu da vaga de titular da
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) porque havia insatisfação, da
maioria da bancada do PR, com sua atuação na comissão. O líder do PR,
Aelton de Freitas (MG) tirou Jorginho Mello e o deputado Paulo Freire
(SP) das vagas de titular da CCJ, deixando-os como suplentes. No lugar
dos dois, foram indicados os deputados Wellington Roberto (PR-PB) e
Laerte Bessa (PR-DF), que também são deputados do Conselho de Ética e já
declararam o voto contra a cassação do presidente afastado da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O partido também indicou para a vaga de suplente, no lugar da deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), que está de licença maternidade, o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), autor do voto em separado que sugere pena de suspensão de três meses para Cunha em vez da cassação do mandato.
A nota trata especificamente da saída de Jorginho Mello, sem citar Paulo Freire :"Trata-se de prerrogativa do líder do partido (Aelton de Freitas (MG), sempre adotada quando a maioria da bancada reitera a insatisfação com a atuação de seu representante em comissão permanente", diz a nota.
Ao saber, na sessão de hoje da CCJ, que não era mais titular e sim suplente, o deputado Jorginho Mello externou sua indignação e perplexidade com a situação. Vários deputados da comissão se solidarizaram com ele e criticaram a atitude do líder Aelton de Freitas. A substituição acontece na véspera da CCJ votar a consulta que tem como relator o deputado Arthur Lira (PP-AL), e poderá beneficiar o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na votação do processo de quebra de decoro parlamentar no plenário.
— Só quero lamentar a minha substituição como titular dessa comissão que foi feita sem eu saber, fiquei sabendo hoje. Deve ser porque eu penso contrariamente ao deputado (Arthur) Lira. Então meu partido me sacou da comissão como titular. Isso é um problema meu com meu partido, mas quero dizer que lamento isso. Eu fui substituído por dois colegas de partido. quero comunicar aos senhores deputados que coloquem a barba de molho, porque essa substituição tem endereço certo. Fui substituído sem consulta e sem nenhum tipo de informação — disse Jorginho Mello.
Lira já está com o parecer pronto, mas o texto ainda não foi lido na CCJ porque muitos partidos estão incomodados com a pressão para aprovar o texto que beneficia Cunha. Entre eles, o DEM. A consulta está na pauta de amanhã da CCJ, mas há seis matérias que têm que ser votadas em primeiro lugar. O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), já avisou que irá obstruir as votações na CCJ.
— Essa matéria não atende ao momento que estamos vivendo. O Conselho de Ética terá que dizer sim ou não à cassação. Não queremos decidir essa consulta agora, por isso manteremos a obstrução — avisou Avelino.
O partido também indicou para a vaga de suplente, no lugar da deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), que está de licença maternidade, o deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), autor do voto em separado que sugere pena de suspensão de três meses para Cunha em vez da cassação do mandato.
A nota trata especificamente da saída de Jorginho Mello, sem citar Paulo Freire :"Trata-se de prerrogativa do líder do partido (Aelton de Freitas (MG), sempre adotada quando a maioria da bancada reitera a insatisfação com a atuação de seu representante em comissão permanente", diz a nota.
Ao saber, na sessão de hoje da CCJ, que não era mais titular e sim suplente, o deputado Jorginho Mello externou sua indignação e perplexidade com a situação. Vários deputados da comissão se solidarizaram com ele e criticaram a atitude do líder Aelton de Freitas. A substituição acontece na véspera da CCJ votar a consulta que tem como relator o deputado Arthur Lira (PP-AL), e poderá beneficiar o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na votação do processo de quebra de decoro parlamentar no plenário.
— Só quero lamentar a minha substituição como titular dessa comissão que foi feita sem eu saber, fiquei sabendo hoje. Deve ser porque eu penso contrariamente ao deputado (Arthur) Lira. Então meu partido me sacou da comissão como titular. Isso é um problema meu com meu partido, mas quero dizer que lamento isso. Eu fui substituído por dois colegas de partido. quero comunicar aos senhores deputados que coloquem a barba de molho, porque essa substituição tem endereço certo. Fui substituído sem consulta e sem nenhum tipo de informação — disse Jorginho Mello.
Lira já está com o parecer pronto, mas o texto ainda não foi lido na CCJ porque muitos partidos estão incomodados com a pressão para aprovar o texto que beneficia Cunha. Entre eles, o DEM. A consulta está na pauta de amanhã da CCJ, mas há seis matérias que têm que ser votadas em primeiro lugar. O líder do DEM, Pauderney Avelino (AM), já avisou que irá obstruir as votações na CCJ.
— Essa matéria não atende ao momento que estamos vivendo. O Conselho de Ética terá que dizer sim ou não à cassação. Não queremos decidir essa consulta agora, por isso manteremos a obstrução — avisou Avelino.
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