BLOGUEIRA E ATIVISTA: Naly de Araujo Leite Foto: Wilson Carlos de Araujo Leite
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
VERMELHO É A COR DO TERROR? ATÉ ONDE OS TERRORISMOS OCIDENTAIS E ORIENTAIS SEGUIRÃO IMPUNES?
"Os republicanos marxistas da Espanha executaram contra a Igreja católica uma das perseguições mais covardes, brutais e selvagens da história da civilização ocidental, poucas vezes mencionada pela mídia laicista do nosso tempo e praticamente nem citada pelos professores de História sempre prontos a vociferar seus dogmas pessoais contra aquilo que consideram que a Igreja é.
Aos católicos coube escolher entre os republicanos anarquistas e marxistas, perseguidores da fé, e Francisco Franco, de ideais ligados ao fascismo e que viria a se tornar ditador da Espanha durante as seguintes décadas. Ingrato dilema, com nenhuma opção adequada.
O texto a seguir, publicado pelo blog Castelo Histórico, aborda o dilema partindo do livro “O cerco do Alcázar de Toledo”, de Cecil D. Eby.
“O temível ‘terror vermelho’, pesadelo da classe alta e média da Espanha, entrou em Toledo. Por volta do dia 23 de julho, os filetes da milícia tinham-se transformado numa inundação (…) Vasculhavam as ruas, descobrindo fascistas e padres. Estes últimos eram enviados para interrogatórios e os primeiros, mortos onde fossem encontrados. Os homens das unidades tais como “Batalhão de Extermínio” e “Grupo de Vingança” pareciam acatar regras simples, sendo uma das principais matar qualquer pessoa de batina – monges e frades, principalmente. Toledo estava transformada numa barulhenta ‘plaza de toros’ (…) Alguns padres foram avisados de que escapariam à morte se gritassem “Viva o comunismo!” – e muitos escaparam, sujeitando-se a isto e a outras exigências da milícia: obscenidades, blasfêmias. Muitos outros, porém, se recusaram. O padre Pascual Martín foi crivado de balas diante da igreja de São Nicolau enquanto gritava ‘Viva Cristo Rei!’.
"A maioria dos toledanos não ousava interceder em favor dos ‘bons padres’ porque a intercessão implicaria em ‘simpatias fascistas’ – e a simples suspeita conduzia à execução e à prisão.
Diz-se que morreram em Toledo 107 padres; a maioria, assassinada na via pública nas primeiras horas de ocupação (…) Contudo, as atrocidades cometidas em Toledo eram brandas se comparadas com as cometidas em Ciudad Real, a província vizinha do sul onde o terror causou a morte de todos os padres. Ninguém em Toledo diz ter visto milicianos dançando nas ruas com cadáveres de freiras desenterradas, rito este que teve lugar por toda a parte da Espanha (…) Muitos toledanos pareciam chocados mais pela profanação do que pelos assassinatos. Um bando da milícia vestiu as batinas tingidas de sangue, confiscou uma carruagem aberta e saiu pelas ruas com uma imagem de São Francisco em tamanho natural, escorado no assento entre eles. Tinham-lhe arrancado os braços, posto um rifle em seus ombros e prendido em seu peito uma nota rabiscada com sangue dos padres: ‘Ele está conosco [Él está con nosotros]’.
Na praça da igreja de São Vicente, alguns milicianos imitavam uma tourada com capas bordadas a ouro e chapéus apanhados no museu diocesano. Mesmo o governador recentemente indicado, um homem de nome Vega, juntou-se à brincadeira. Vestido com paramentos sagrados, conduzia uma tumultuosa procissão com um báculo na mão, fingindo-se de arcebispo e representando o rito do exorcismo na Frente Popular (…) Um miliciano bêbado, tomando Vega pelo verdadeiro arcebispo, deu-lhe um tiro bem no peito.
(…) [As igrejas de] São João da Penitência, São Lourenço e outras foram queimadas, restando só as paredes. No convento da Conceição, perto da Santa Cruz, uma súcia de anarquistas fantasiados empurrava um retábulo que retratava a flagelação de Cristo. Depois de rápida discussão, decidiram estraçalhar apenas a figura representativa de Cristo e deixar ficarem os flagelados: afinal, disseram eles, ‘estes são os anarquistas antigos’.
(…) De El Cristo de La Vega, uma igreja próxima da fábrica de armas, trouxeram uma famosa imagem de Cristo em madeira e gritaram: ‘Aqui está El Cristo de La Vega. Vamos queimá-lo. Se são verdadeiros católicos, venham cá e impeçam-nos!’. Não houve resposta do Alcázar. Desmantelando a imagem com machado, a milícia arremessou os pedaços a um monte de escombros sob as janelas”.
A partir de EBY, Cecil D., O Cerco do Alcázar de Toledo. Ed. Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1965. Páginas 74 a 77."
PESQUISA DE NALY DE ARAUJO LEITE - LINK - http://pt.aleteia.org/2015/12/18/terror-vermelho-na-espanha-seu-professor-de-historia-lhe-contou-da-perseguicao-sangrenta-contra-padres-e-freiras/https://aleteiaportuguese.files.wordpress.com/2015/12/tiros-sagrado-corac3a7c3a3o.png?w=800
PESQUISA SOBRE O TEMA EM VÍDEOS - YOU TUBE
DESCRIÇÃO DO VÍDEO: "Assista ao inflamado discurso do líder do Partido Liberal-Democrata da Rússia, Vladimir Zhirinovisky, feito no Duma (Parlamento da Federação Russa). Uma aula de história imperdível dada por uma testemunha ocular que narra, com precisão de detalhes, a falha colossal do Comunismo na Rússia, a carnificina cometida durante o “terror vermelho” e as amargas sequelas deixadas no povo russo sob os regimes de Lênin e Stalin — os maiores mentecaptos e assassinos da história."
DESCRIÇÃO DO VÍDEO:" Publicado em 19 de nov de 2015
Documentário realizado por Contraimagem em colaboração com o Instituto do Pensamento Socialista Karl Marx, dedicado aos 70 anos da experiência revolucionária espanhola dos anos 30."
PESQUISA DE NALY DE ARAUJO LEITE - SC - BRASIL
E O MUNDO LUTA CONTRA TERRORISMO DOS OCIDENTAIS E ORIENTAIS:
Socorro Gomes fala no Parlamento Europeu sobre políticas de paz
O Grupo Parlamentar Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Verde Nórdica, do Parlamento Europeu, realizou, nos dias 10 e 11 de dezembro, a Conferência Política de Vizinhança da União Europeia: Conjuntura, visões alternativas e abordagens para uma política justa, pacífica e solidária na vizinhança do Sul e do Leste, na sede do Parlamento, em Bruxelas.
Diversos representantes de entidades do Oriente Médio, do norte da África e do Leste Europeu foram convidados, e a presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, participou da mesa sobre as abordagens dos movimentos de esquerda, de mulheres e da paz.
Leia abaixo o discurso de Socorro:
Estimados companheiros e companheiras, senhoras e senhores membros do Parlamento Europeu:
Antes de mais, agradeço ao Grupo Parlamentar Esquerda Unitária Europeia / Esquerda Nórdica Verde pelo convite para participar desta importantíssima conferência.
Sem dúvida, enfrentamos encruzilhadas cada vez mais desafiadoras e este ano de 2015 nos traz importantes momentos de reflexão.
O momento é mais que pertinente para a avaliação contínua do nosso papel na promoção de alternativas aos graves impasses que o mundo está vivendo e na exigência por transformações urgentes da realidade socioeconômica e política.
O Conselho Mundial da Paz, que tem como objetivo central a conquista da paz mundial, luta de maneira determinada contra o imperialismo, a guerra e a opressão dos povos. Para alcançar seus objetivos, busca realizar ações convergentes, promover a unidade e intensificar a atividade junto aos povos, lado a lado com todas as pessoas amantes da paz e da liberdade e outros movimentos que lutam pela paz e pela emancipação dos povos e nações.
Desenvolvemos campanhas para fazer avançar a realização daquelas que consideramos nossas tarefas prioritárias: a abolição das armas nucleares; a dissolução da Otan; a eliminação das bases militares estrangeiras; o enfrentamento decisivo ao colonialismo; a oposição aos planos, ações belicistas e intervencionistas dos Estados Unidos e da União Europeia e seus aliados. É indeclinável e incondicional a nossa solidariedade com todos os povos e nações agredidos por essas potências, que põem em risco a segurança internacional para satisfazer seus apetites de dominação mundial e para saquear as riquezas dos povos.
Há poucos dias, o Conselho Mundial da Paz reuniu-se em Guantánamo, Cuba, território em parte ocupado pela base militar ilegal dos Estados Unidos, instalada ali ainda em 1903, contra a vontade do povo cubano. Esta política reflete um quadro mais abrangente de acosso e ameaça através da militarização do planeta, e a América Latina ainda enfrenta este flagelo. Na região Latino-americana e Caribenha há 76 bases militares, sobretudo dos Estados Unidos, mas também da França, do Reino Unido e da Otan. Além disso, a própria base naval estadunidense em Guantánamo abriga, desde 2001, um horrendo centro de torturas e detenção ilegal. Ainda no início deste ano de 2015, havia 122 seres humanos ali detidos, muitos há mais de 10 anos, sem julgamento, sujeitos a tratamentos cruéis, verdadeiramente bárbaros.
Por isso, o Seminário Internacional pela Paz e pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras reuniu mais de 200 delegados que reconhecem a prioridade desta denúncia para a nossa luta comum. Eram representantes de diversos movimentos sociais, entidades, intelectuais, líderes políticos, etc., trabalhando pela consolidação de um sistema de relações internacionais de paz, justiça, soberania e cooperação.
Neste sentido, foi consequente a ênfase no empenho e na exigência de dissolução da Otan. Os movimentos pela paz a identificam como a máquina de guerra do imperialismo, que também sobrevive numa lógica anacrônica de ameaça e de militarização do planeta. A evolução constante dos seus conceitos estratégicos para incluir cada vez mais prerrogativas e expandir cada vez mais a sua área de atuação faz desta aliança belicosa uma ameaça para todo o mundo, para todos os povos, inclusive por contar, declaradamente, com o arsenal nuclear de seus membros como fator estratégico. Além disso, seus exercícios militares ofensivos e provocadores, como aqueles realizados recentemente em Portugal, Itália e Espanha, evidenciam a intensificação desta lógica de preparação para a guerra. As iniciativas do Conselho Português para a Paz e Cooperação, do Intal e do Conselho da Paz dos EUA, que realizam mobilizações sociais para consolidar o entendimento da população sobre esta máquina de guerra, são de grande significado e devem ser multiplicadas.
Consideramos que essas ações junto à população são essenciais para expandirmos e fortalecermos esta que é uma das nossas lutas prioritárias. Entre outros motivos, para além da ameaça brutal contra os povos de todos o mundo, ressaltamos também o desvio dos recursos dos próprios cidadãos de Estados membros da Otan para a promoção da guerra, com o corte de verbas em setores essenciais. Somos solidários, por isso mesmo, com as lutas dos trabalhadores e dos povos desses países, que saem às ruas e realizam greves e manifestações para lutar por seus direitos fundamentais.
A decisão de 2006 da Otan pela destinação de 2% do PIB de cada Estado membro para o setor militar já havia sido ultrajante; não bastasse isso, a insistência neste compromisso durante a crise internacional do capitalismo é também repugnante, enquanto milhões de trabalhadores são lançados ao desemprego, à insegurança social e até mesmo à pobreza. Apenas em 2014, de acordo com a própria Otan, seus membros europeus gastaram US$ 250 bilhões no setor militar, mais de 3% dos PIBs somados, destinando ainda mais de 1% da sua força de trabalho ao mesmo setor.
Os gastos militares mundiais, de acordo com o Instituto Internacional de Estocolmo de Pesquisas para a Paz (Sipri), ultrapassaram US$ 1 trilhão também em 2014. Deste valor, o que se sobressaiu foi o dos Estados Unidos, a superpotência que ameaça os povos de todos os cantos do planeta e lidera a Otan, com 34% dos gastos mundiais, quase três vezes o gasto da segunda maior despesa militar, a da China, 12%. Esta tendência é um retrocesso para toda a humanidade!
Companheiros e companheiras, senhoras e senhores,
Esta lógica da militarização do planeta ainda se atém às considerações retrógradas de enfrentamento próprias da Guerra Fria. Não só significa a provocação, por exemplo, à Rússia, em sua própria vizinhança; à China, com a ingerência nos assuntos regionais e expansão de sua força militar para a Ásia; e à América Latina, com o confronto constante à determinação dos movimentos sociais e lideranças políticas pela consolidação de uma Zona de Paz, conforme proclamada pela CELAC. Significa também a persistência da violência disseminada, da desestabilização e da subjugação de povos inteiros, sujeitos à guerra permanente, principalmente no Oriente Médio e na África.
Acompanhamos, consternados, a situação do povo sírio, que entra no quinto ano de guerra entre a destruição incalculável e a perda de mais de 240 mil vidas, além da sujeição de milhões de pessoas à condição de deslocadas ou de refugiadas, enfrentando travessias clandestinas, frequentemente fatais, na tentativa de escapar à morte. O drama humano a que assistimos nessas travessias sujeita sírios, iraquianos, malineses, iemenitas, líbios, palestinos, somalis, entre outros, à sorte dos mares ou das caminhadas extensas para alcançar a Europa, onde têm sido recebidos por discussões tecnocráticas e crescentemente xenófobas. A responsabilidade pela condição dessas pessoas é de todos, e precisamos seguir lembrando este fato aos líderes das potências.
Permitam-me ecoar aqui, estimados companheiros e companheiras, senhoras e senhores, o apelo feito pela liderança palestina, pela criação em caráter emergencial de "um regime de proteção internacional do povo palestino". Desde o passado mês de outubro, recrudesceu a violência israelense contra o povo martirizado da Palestina, com assassinatos extrajudiciais cometidos pelas forças de segurança israelenses, a expansão das colônias e a persistência de todo tipo de violações dos direitos humanos perpetrados pela ocupação sionista, que, efetivamente é o reflexo no cotidiano de uma deliberada política de extermínio. Os palestinos são expulsos de suas casas, impedidos de construir sua nação e quando protestam são duramente reprimidos, no mais das vezes presos e mortos. O crime e a barbárie perpetrados na Palestina são os meios pelos quais se aprofundar a ocupação, expandem-se as colônias, tornando letra morta as resoluções da ONU.
Da mesma forma, ecoo também a denúncia do povo saaraui, ainda sujeito à ocupação marroquina apesar das resoluções da ONU que reconhecem seu direito à autodeterminação. Os saarauis apelam por maior atenção do mundo com essa pendência vergonhosa do processo de descolonização, e também apontam às práticas que legitimam a ocupação marroquina enquanto roubam os seus recursos. É o caso do acordo comercial entre o Reino do Marrocos e a União Europeia no setor da pesca, por exemplo, quando cerca de 70% dos recursos pesqueiros vendidos como marroquinos são de fato retirados das águas saarauis.
Nesta ocasião e neste ambiente democrático, reafirmamos a posição histórica do Conselho Mundial da Paz em solidariedade com o povo palestino e com o povo saaraui.
Defendemos a criação do Estado livre e independente da Palestina, com as fronteiras de 1967, capital em Jerusalém Leste e a repatriação dos refugiados. Defendemos ainda a libertação de todos os presos políticos. Exigimos a retirada de todos as colônias israelenses nos Territórios Palestinos Ocupados e a queda do Muro de Separação. Exigimos que sejam cumpridas as resoluções da ONU e conclamamos ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno da ONU e que os governos dos países membros das Nações Unidas reconheçam urgentemente o Estado da Palestina.
Faz parte desta luta e da solidariedade ao povo palestino o apoio à campanha internacional pelo boicote, o desinvestimento e as sanções a Israel. Saudamos as forças pacifistas e solidárias que na Europa pressionaram a União Europeia e foram vitoriosas na resolução de rotular os produtos provenientes das colônias ilegais, enfrentando a hipócrita e cínica reação da liderança sionista que se coloca como perseguida, mas o mundo precisa fazer muito mais.
No mesmo sentido, devemos discutir as reações militaristas e os pretextos invocados pelas lideranças imperialistas em sua “guerra contra o terror”. Já há muito os povos veem-se confrontados com o recrudescimento das “políticas de segurança” e a expansão das intervenções militares que apenas perpetuam um ciclo de ameaça, ingerência, agressão e guerra. Ao mesmo tempo em que nos solidarizamos e expressamos nosso profundo pesar e condenação pelas mortes de tantos inocentes em Beirute, em Paris, em Boston, na Líbia, na Nigéria, no Iraque e na Síria, vítimas deste método brutal que é o terrorismo, o Conselho Mundial da Paz fortalece sua denúncia contra a atuação imperialista que enseja radicalizações como esta.
Os povos devem unir-se e fortalecer a sua luta contra a guerra e a opressão, enfrentando também o fascismo ressurgente, em pleno século 21, também instrumentalizado pelas potências imperiais. Sobretudo na Europa e na América Latina, somos confrontados com a emersão de grupos de extrema-direita que se empenham no combate violento às nossas conquistas progressistas, ameaçando a democracia, a justiça e a paz. Desde a Ucrânia até a Venezuela, a atuação desses grupos tem imposto desafios que pensávamos superados. Os movimentos sociais e as forças progressistas são diretamente alvos dessa violência política.
Nosso compromisso e a solidariedade empenhada aos povos em resistência tem um histórico inspirador, desde a Primeira e a Segunda Guerra Mundiais, que recobramos para avaliar os momentos que atravessamos atualmente, até a reafirmação da luta pela descolonização do planeta. Ressaltamos Porto Rico, o Saara Ocidental, a Palestina, as Ilhas Malvinas, entre outros, como pendências inaceitáveis na agenda da humanidade para que se cumpra a autodeterminação dos povos, por sua libertação.
O Conselho Mundial da Paz completa 65 anos de luta contra a guerra, o imperialismo e a opressão. Neste contexto, reafirmamos nossas bandeiras de luta e ampliamos nossas campanhas no compromisso inabalável com a defesa da paz e da justiça, aliados a diversos movimentos sociais e outras entidades comprometidas com os princípios mais caros à humanidade.
Estamos certos de que o nosso empenho conjunto fará avançar a causa dos povos e derrotará os fautores da guerra. Seguimos determinados e comprometidos com a atuação e o trabalho decisivos neste sentido, na defesa da humanidade!
Muito obrigada,
Socorro Gomes
11 de dezembro de 2015
Parlamento Europeu - Bruxelas - Bélgica
FONTE DE PESQUISA: http://www.vermelho.org.br/noticia/274184-9
PESQUISADORA: NALY DE ARAUJO LEITE - SC - BRASIL
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